Rob Ville, você é um cara gentil. Obrigado pela leitura e comentário. Sabrina Pessoa, nunca fui com a cara deste Papa Bento. Eu gostava _ achava um boa praça _ do João Paulo I, aquele que morreu (ou morreram com ele...) após poucos dias de de papado. Obrigado pela sua participação.
Nathalia e Leonardo, obrigado pelos comentários postados aqui na Bula.
8 anos atrás por eberth vencio
"Tudo no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a pré-história da pré-história e havia o nunca e havia o sim. Sempre houve. Não sei o quê, mas sei que o universo jamais começou."
Clarice Lispector, A hora da estrela.
Fiquei encantada com a entrevista e ainda mais apaixonada por Cecília Meireles. Todas as pessoas deveriam ter a feliz oportunidade de ler coisas tão ricas.
Parabéns pelo texto biográfico. Confesso que não conhecia as particularidades da vida do autor. Estando em viagem pela Suiça, olhando os Alpes e as pinheiros, dá para imaginar a oportunidade que ele teve em viver aqui e em outros países como escritor. Como um autor não tem nada a ver com o personagem principal de um dos seus melhores livros? SIDARTA...De fato, talvez esta seja seu maior triunfo na vida pessoal:escrever sobre o que ele não conseguiu vivenciar.
Texto maravilhoso. E concordo com todas as palavras escritas no último parágrafo. Me remete a uma passagem do livro de Laurentino Gomes: 1808, descrevendo como eram tratados os escravos no Brasil. Parabéns :)
Como avaliar a qualidade de um livro? Acho que o bom livro é o que tem um bom texto, uma trama envolvente e que faz a leitura ser algo agradável e descontraída. A leitura não pode tornar-se algo massante e cansativo.
Acho a lista mto interessante e ela serve como norteador.
Gosto de vários tipos de histórias, principalmente as de épocas: Autran Dourado, Agripa Vasconcelos, etc...
O texto tem alguns méritos, mas sua falha está no fato de estar baseado na necessidade de desabafo do autor, aparentemente uma pessoa sufocada por admiradores de Senna de uma vertente radical que ainda não tive a chance de encontrar. Tal rancor lembra Piquet e suas “viúvas” - sim, Piquet como herói do imaginário brasileiro (quanto mais, mundial) morreu há anos, assassinado por sua arrogância e falta de caráter sem tamanho, destruindo a imagem que poderia ter, de um grande campeão e um dos maiores conhecedores mundiais de F1. O resultado de estar calcado nessa “plataforma” é um texto que não passa de destilação despudorada de rancor e ignorância.
Sim, há muita gente que não sabe nada de F1 e conhece apenas Senna. Como dito, a F1 não é um esporte fácil nem acessível. Entender como nascem os vencedores nesse esporte é algo que necessita o conhecimento de várias disciplinas, além de muita observação e julgamente frio. Agora, o autor faz parecer ruim o fato de que pessoas que não saibam nada sobre Senna o conheçam e o admirem. A mim parece algo positivo, para qualquer esporte. O mesmo ocorreu com Guga Kuerten.
Vamos então à coleção de bobagens parciais:
1) Niki Lauda não teve o grave acidente de Nurburgring em 77. Foi em 76, e ele perdeu o campeonato na última corrida, em uma batalha com seu amigo James Hunt. Será lançado em breve um filme sobre isso, mais material para você destilar sua ignorância e preguiça. Pesquise melhor antes de escrever.
2) Quem prega que a Lotus de Senna era uma carroça? Essa eu nunca ouvi... É um carro idolatrado no mundo inteiro. O seu problema é que, as regras da época limitavam a quantidade de combustível por corrida, mas na qualificação não havia esse limite. O motor Renault era extremamente potente na sua versão de qualificação (assim como a BMW da Brabham de Piquet), mas seu consumo de combustível era inferior ao motor Porsche e Honda das McLaren e Williams (a Porsche sequer tinha motor de qualificação, Lauda foi campeão em 1984 sem conquistar uma pole sequer!). Verdade que a Lotus tinha (e tem) imensa tradição na F1, mas era uma equipe já decadente. Fato que comprova isso foram os 15 anos entre a vitória de Raikkonen em 2012 e a última vitória da equipe, justamente nas mãos de Senna, em 1987.
3) Porque você não fala sobre o fato de que Piquet corria um carro ilegal em 1981? Ou que ele perdeu o título de 1980, quando tinha o carro mais veloz? Piquet foi um grande piloto, mas o fato de ele ter vencido enquanto jovem foi sinal de talento ou apenas sorte? Porque ele foi incapaz de ser campeão em 1986, no auge de sua experiência, quando tinha em mãos o melhor carro e sendo superado por um Nigel Mansell que nos quatro anos em que pilotou pela Lotus tomou surra atrás de surra de Elio de Angelis, que seria companheiro de um jovem Senna em 1985 na mesma Lotus, e demitido dessa equipe para que ela pudesse se concentrar no claramente mais talentoso brasileiro?
4) Quem é Chico Rosa? Pelamordedeus... Vai dizer que Senna não tinha concentração? É tão contraditória a declaração desse Chico Rosa que chega a ser ridículo... Que outra situação exige mais concentração que uma prova na chuva? E Senna era imabtível na chuva, veloz e raramente cometia erros. Schumacher era bom porque tinha concentração? Tinha mesmo? E aquela saída de pista na Austrália em 1994, levando-o a ser forçado a tirar criminosamenteo Hill da pista? Ou então 1997, ultima prova também, fiasco com Villeneuve? E 1998, Japão, também última prova, deixou o carro apagar na largada e perdeu o título. A melhor mesmo foi em 2003... o então experientíssimo Schumi fazendo bobagens atrás de bobagens na última prova no Japão e tendo que contar com uma vitória perfeita do medíocre Rubinho para conseguir seu título, conseguido após a FIA mudar as regras do jogo para os pneus, já que a Michelin tinha conseguido ao longo da temporada inovações que a deixaram na frente da Bridegestone...
5) Essa tentativa de usar os números para rebaixar o Senna é ridícula, mas vamos lá. Senna não tinha tantas voltas mais rápidas porque sua estratégia de corrida consistia em largar da pole, imprimir um ritmo forte no início, abrir vantagem e depois administrar a corrida. Na época em que Senna correu, não tinha reabastecimento, e as voltas mais rápidas eram obtidas no final das corridas, com os carros mais leves. Em suma, se Senna tinha carro para fazer volta mais rápida, ele fazia a pole, e portanto imprimia sua estratégia de abrir vantagem e administrar a corrida no final. Se ele não tinha carro rápido pra fazer pole, era porque ele também não conseguia volta mais rápida... O oposto de Prost, por exemplo, que não era tão rápido na qualificação e geralmente tinha a estratégia de se preservar para o final.
6) Acertador de carros inato? O que é isso? Uma criança que sai acertando seu carrinho de bebê? Leia o que seu próprio ídolo Piquet diz. Naquela época, era preciso experiência pra correr na F1, pra acertar o carro, dar feedback para os engenheiros. Senna era precoce sim, em 84 e 85 foi o piloto mais jovem do grid. E eventualmente ele se tornou um bom acertador, com a experiência. E não era demérito nenhum tentar aprender com Prost, que era o piloto a ser batido em 88.
7) Engraçado, todos estrangeiros reconhecem a total dedicação de Senna a seu trabalho, e o sujeito vem com afirmações, tiradas sabe-se lá de onde, de que ele tirava férias no período de desenvolvimento... E, vá se informar, por favor! Sobre o comentário dos motores, será que Senna não tinha razão? Vejamos. A Renault saiu da F1 em 87, voltaria em 89 e seria campeã novamente em 92 e 93. A Honda, por outro lado, não só foi campeã em 87, como também em 88, 89, 90 e 91... É tão difícil assim ter bom senso?
8) Mais uma vez, vá se informar! Em 88 no Brasil ele não deixou o carro apagar na largada. O seletor de marchas travou na primeira marcha! No afã de rebaixar Senna, você comete erros ridículos e injustiças desnecessárias. Mais do que prova de mau jornalismo e profissionalismo, é evidência de mau caráter... Já em Monaco em 88, episódio clássico e que ilustra porque Senna mexe tanto com as pessoas. Ele passou a andar no limite de tal forma (e infantilmente, desnecessariamente, sim) que a direção do carro soltou na mão dele!
9) Poxa, se teve alguém que não fez amigos na F1 foi o Piquet. E ele saiu detonando o Senna logo de cara, em 1985, foi ridículo. E o Prost tinha menos amigos ainda. Pergunta pro Mansell que ele preferia dos três, como piloto e competidor? Veja a entrevista que Piquet e Mansell deram agora em 2013 e tire suas próprias conclusões... E Piquet estava errado. Em 88, assim como em toda carreira dos dois pilotos, Senna sempre foi muito melhor em ganhar tempo passando pelo tráfego. Aliás, sua agressividade fazia os carros desaparecerem de sua frente...
10) A cereja do bolo é colocar em dúvida o triunfo de 91 em Interlagos... Ridículo, ridículo, ridículo... Todo mundo sabe dessa história, apenas o autor parece não saber. Senna perdeu a terceira, quarta e quinta! Não ficou preso na sexta. Por isso que ele conseguiu andar lento e pegar a bandeira, ok? Precisa desenhar? Daí pra desmentir a história que todo mundo conhece e respeita, inclusive os adversários de Senna, e tentar diminuir o feito, só reforça o quão pequeno é o autor.
11) Pérola os comentários sobre Pelé. Ou melhor, se referir a ele com “E” maiúsculo. E vem querer criticar a irracionalidade de outros... Eu aprendi, desde criança, que Pelé era Pelé e acabou, não tinha mais ninguém. Cresci, abri os olhos e aprendi a ter meu próprio julgamento. Exatamente o que o autor está tentando fazer com os fãs hardcore do Senna. A conclusão que cheguei, sobre Pelé, é que ele estava muito acima dos atletas de seu tempo, embora Di Stefano e principalmente Puskas tivesses médias parecidas. E acredito que, sem desmerecer suas conquistas, no futebol atual Pelé teria imensas dificuldades e não faria sombra a Messi e CR7, pois:
1) ele tinha um físico privilegiado para sua época e fazia uso disso, mas hoje um físico como o dele é pré-requisito.
2) o futebol era mais ofensivo e os jogos tinha média de gols mais alta.
3) a marcação era infinitamente mais frouxa e o tempo para o atacante pensar era maior. Talvez no futebol atual ele não teria a rapidez de raciocínio para se destacar
Mas um fanático como você não aceitaria esses argumentos, certo?
12) Além do mais, futebol é um esporte coletivo e ninguém torce pelo melhor jogador, torcemos pelas equipes. O que importa é vencer os jogos, e não ser eleito o melhor da partida. A F1 também é um esporte coletivo, mas diferente, pois há um protagonismo claro dos pilotos.
13) E Pelé é um sujeito que com o passar do tempo foi caindo no ridículo, deixando de ter sua opinião levada a sério, passou a ser apenas um velhinho simpático que as pessoas reconhecem facilmente.
Finalizando, concordo plenamente. Senna não é Pelé. Ele era um homem de crenças e caráter. Não um sujeito que faz filhos pelos quatro cantos e depois os abandona. Suas “frases de efeito” tinham efeito, as de Pelé não passam de bobagens, “entende”? Senna era desinteressado por cultura? Mesmo? Um homem que além do português falava inglês, espanhol, italiano e francês, além de arranhar no japonês? O que falar de seu herói Pelé então?
Fico feliz que você possa usar um ídolo como Senna para criar uma polêmica barata e criar um mínimo de visibilidade para você e essa revista invisível. Mas me entristece que isso tenha que ser feito distorcendo a razão e divulgando meias verdades que são tão danosas quanto mentiras completas...
Estranhei a ausência das atrizes Nastassja Kinski, Kim Basinger, Sharon Stone e Raquel Welch, todas já foram consideradas, em suas respectivas épocas, como as mulheres mais belas do mundo.
Achei o texto completamente arrogante e debiloide. Escrever é uma arte e cada escritor se manifesta pela sua obra, seja ela qual seja. Existem escritores que se voltam para uma literatura mais crítica e realista, e outros é claro, para um outro mundo. Como eu disse a obra define o escritor, e você não devia ter menosprezado os escritores que conquistaram seu título nessa lista. Eu digo me referindo especificamente à J.K.Rowling. Ela criou algo que cativou bilhões de pessoas no mundo inteiro. Você acha que não é suficiente para ela receber o título de escritora? Não, não é? Ela arrecadou dinheiro pra sua vida inteira e mais quantas eu quiser comprar, ela ensinou, como vários escritores fazem, ensinou jovens a ler. Harry Potter foi o primeiro livro que eu li de verdade e ele me abriu alas para vários outros gêneros também, para o que eu quisesse ser ou fazer, simplesmente fez minha cabeça funcionar, criticar e descobrir. Ela é uma escritora, disso o mundo todo sabe e admira, menos alguns, se me permitir,mal entendidos como você que não avaliam que todo livro escrito com integridade e carinho vale a pena ser lido, indiferente do seu gênero ou tipo. Basta cativar.
Gente, falam mal da Argentina, mas nosso Brasil é o país dos bandidos refugiados, muitos vêm pro Brasil e ficam aqui como celebridade, vejam o mais famoso de todos que foi assaltante do trem pagador inglês, ele viveu o quanto quis impune na Bahia. Hoje em dia o assassino Cesare Batisti, que matou várias pessoas vive livre e trabalha na CUT, sabiam? Tem um bom salário e aluga um apto cujo fiador é o Senador Suplicy do PT, pode isso ? Claro que pode, o Brasil não tem justiça mesmo e o PT pertence a Lula, Zé Dirceu, Genoíno, etc... Tá tudo explicado.
Gostaria de parabenizar o redator e dizer, que a atual sociedade necessita de mais pessoas como Felipe Neto, talvez as críticas incessantes algum dia tenha efeito.
Injustiça deixar de fora Catherine Deneuve. Charme e carisma não são sinônimos de
beleza e dentro dessa conjuntura, incluir Audrey e Bardot em detrimento de outras não me parece boa escolha.
Nota do moderador: Eliana, talvez seja por isso, você acompanhou só a TV. Nós buscamos as informações em livros, reportagens e sites especializados em fotografia e história.
Fotografia mais "famosa"? Janis Joplin? Nunca sequer soube que ela havia vindo ao Brasil, muito menos ter visto a foto dela... E olha que não é por falta de ler ou acompanhar a tevê!...
É bom ver que não sou o único que sinto tudo isso, faço tratamentos tenho recaidas e ultimamente indago o porque da minha existencia....me sinto incapaz.
Lea Rech, muito obrigado pela sua presença aqui na Bula. Continue conosco.
8 anos atrás por eberth vencio
Curioso é notar que legítimos representantes do PIMBA se fazem presente na lista de comentadores deste texto, e não apenas na lista de curtidores e seguidores do Felipe, como se poderia supor. Mesmo algumas pessoas alertando com veemência e insistência que o texto utiliza o recurso da ironia, surgem outras que, além de não seres capazes de depreender isso em sua própria leitura, não se dão ao trabalho de ler os comentários, e perdem a chance de não passar vergonha, exibindo seu baixo grau de compreensão textual. É, pessoal, tanto quanto ser intelectual não é sinônimo de expôr-se publicamente fazendo críticas a seja-lá-o-que-for, ler não é apenas juntar letrinhas. Excelente texto!
No mais, parabéns à Isis do Carmo, que registrou de forma objetiva e certeira algo que me quase me escapou na leitura:
"'O grande mérito de Felipe Neto é conseguir falar para quem precisa ouvir: a “canaille”, a arraia miúda, a burguesia inculta e até mesmo os irritantes PIMBA (Pseudointelectuais Metidos a Besta)'. Professor, parabéns, queria ter essa maestria em chamar o publico do Felipe Neto de débil mental assim como o senhor o fez. Que garbo e elegancia, meu Deus."