Outro Oscar para Woody Allen?
O escritor e filósofo Flávio Paranhos afirma que Woody Allen é o maior artista que já existiu e que, filosoficamente, é superior a Dostoiévski
No distante ano de 1978, Woody Allen, mesmo sem comparecer a cerimônia, conseguiu a proeza de impedir a Academia de Hollywood de fazer a desfaçatez de premiar o farsante George Lucas com os Oscar de Melhor Filme, Roteiro e Direção. De quebra garantiu para a melhor de suas musas, Diane Keaton, o prêmio de Melhor Atriz. Seu “Annie Hall” foi o grande vencedor da noite. Também foi feliz em 1987, quando “Hannah e Suas Irmãs” levou as estatuetas de Melhor Ator Coadjuvante para Michael Caine, Melhor Atriz Coadjuvante para Dianne Wiest e Melhor Roteiro Original para o próprio Allen. Depois desses anos gloriosos, volta e meia ele era lembrado, como em 2005, quando “Match Point” concorreu ao Prêmio de Roteiro Original, mas sem o impacto de antes. Contudo, na cerimônia do Oscar desse ano o seu “Meia-noite em Paris” é um azarão. Concorre a quatro estatuetas: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Roteiro Original e Melhor Direção Artística. Dificilmente leva nas categorias principais, mas o fato é que o sucesso de público e crítica do filme recuperou seu prestigio em Hollywood. Para tentarmos compreender o “Fenômeno Woody Allen” propomos uma entrevista com o escritor, médico e filósofo Flávio Paranhos, um dos maiores especialistas brasileiros na obra desse pequeno grande cineasta.
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