Fá-bula pós-moderna: “Tatuagens Fabulosas”
Saibam quantos lerem esta fáBULA ou dela notícias tiverem por qualquer meio nacional ou estrangeiro, eletrônico, virtual, táctil, oral, mecânico, sensitivo, caritativo ou eleitoreiro que em tempos pós-modernos há objetos, geringonças, módulos, dispositivos, códigos de barra, tarjas, chips, lentes, imagens e tatuagens que enxergam, espionam, filmam, gravam, mapeiam e se comunicam sem limitações de meridiano, fuso horário, idioma, emoções ou decência; e que o diálogo a seguir é de máxima boa-fé e corresponde à conversa de duas tatuagens glúteas, aqui nomeadas Libélula e Dragão, sendo as ditas cujas alocadas em usuários distintos conforme se verá:
Libélula — Finalmente o casal aí dormiu de bruços. Estava sufocada nessa cama de motel. Prazer, sou Libélula! E você é um Dragão! Mas por que foi tatuado no glúteo desse marmanjo? Só vi dragões em espáduas, braços, ombros e peitoral dos clientes dessa periguete aí que me usa, a Rosineide...
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